Revistas que me acompanham em viagem (I)
Abro agora um tópico daqueles para "encher chouriços" algo que muita gente diz que eu sou boa a fazer (só é pena é não ganhar mais por isso...atenção mentes perversas, que é que estão a pensar? Basta eu escrever a palavra chouriço e a vossa mente imunda só sabe pensar nas ditas favas?)
Quando vou de viagem passo sempre pela pequena loja de revistas/jornais/livros/pastilhas elásticas e rebuçados/t-shirts da Kukuxumasu/beenies/canecas com galo de Barcelos, na zona da Tax Free (que de Free não tem nada...aliás que conjunto de lojinhas deprimentes que aquilo tem, nada como um bom Schipol para mostrar o que é de facto uma zona de Tax Free...adiante, isso são outras núpcias). Assim, para me distrair do cheiro que o Macdonalds emana, e como gosto de ir para a porta de embarque cedito não vá o avião partir 2 horas atrasado, vou me atafulhar (e é a palavra certa, atafulhar) de revistas e pastilhas elásticas, por causa do ouvidito a estalar no avião.
Confesso que de vez em quando gosto de parecer um pouco mais intelectual, e portanto, a Visão e a Sábado fazem normalmente parte do meu cabaz de compras (se eu quisesse apontar para o look Einstein penso que só um Cruzadex gigante com a foto da Paris Hilton no meio da capa).
A Visão e a Sábado têm, normalmente, temas interessantes relacionados com o estado da Nação e temas internacionais (esqueçam a Jennifer Lopez no canto da capa). Por isso sei o que estou a comprar, quando compro esta revista, tal como uma pessoa sabe o que estará à espreita na Revista Gina 48.
As coisas começam a ficar interessantes quando passamos à secção de revistas assim a modos que a atirar para o rosa. Recuso-me a comprar Novas Gentes e Luxs e Caras (se bem que a visão de José Castelo Branco em leggings e cinto Chanel me faça pensar duas vezes - querem melhor entretenimento que este, minhas amigas?) mas a Máxima ou a Happy fazem me parar para ler as capitais. A Happy tem vantagens: a 1,5€ é a mais baratuxa e portanto, em relação qualidade/preço sai a ganhar. A Máxima é capaz de me fazer passar por uma pessoa com algum panache, vá, mais "adulta" uma vez que vem cheia de artigos como "Rentabilize o seu ordenado" ou "ATL para crianças de 20", enfim. Mas, se quero passar por uma badalhoca que só pensa em pinocada, aí parto com certeza para a Cosmopolitan que é a modos que a FHM para as mulheres, mas sem homem jeitoso na capa (para isso temos de comprar a Men's Health o que, devo dizer, é muuuuuuuito interessante).
Como vêm, com temas como: "25 maneiras de o surpreender na cama" ou "10 jogos eróticos" ou "lingerie provocante", não há que enganar. BADALHOCA Á VISTAAAAAAA! Há no entanto diferenças importantes de país para país. Mas isso eu falo-vos noutro post.
A Malandreca
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