Tuesday 15 April 2008

Quando mostrares o cobre, eu mostro-te o marfim



Esta frase javardolas do Zé Diogo ilustra bem o sentimento que por mim corre quando apanho o metro de manhã.

E porquê? Dizem vocês?

Bom, as novas carruagens (que não são assim tão novas, estávamos habituados era aquele look de Estado Novo das carruagens que circulavam na linha verde de vez em quando) têm aquelas coisas muito jeitosas que são as lagartas. Além de provocarem alguns embaraços equilibristas, levaram a que os bancos que se situam junto às mesmas estejam agora dispostos paralelamente às paredes da carruagem, deixando assim de haver um "espaço de privacidade" entre quem vai sentado e quem vai de pé. E digo isto com todas as letras.

Não há dia em que eu não me sente nesses famigerados banquinhos (que em dias de chuva até dão jeito para pendurar o chapéu nos apoios de lado) em que não se me coloque à frente uma braguilha inusitada. E há de tudo, meus amigos! Desde botões desapertados, a boxers com ursinhos, a presilhas com fecho levantado ali, a olha para mim, a calças demasiado justas, de côr de merda de caranguejo, patas de camelo meus amigos! e quantas patas de camelo existem neste pais!!!!





É inevitável, mas com tamanho aparato mesmo directamente à frente do meu nariz, é dificil os olhos não circularem por ali...

3 Comments:

Blogger Nojento said...

Engraçado...
Sobre Cameltoes e afins recomendo a visualização do filme "The Weather Man" com o Nicolau Jaula.

23 April 2008 at 02:34  
Blogger A Malandreca said...

Conheço perfeitamente, como é que achas que fui introduzida ao fascinante mundo do Camel Toe?

28 April 2008 at 15:16  
Blogger Nojento said...

É suave... não é?

7 May 2008 at 11:15  

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home