Monday 3 March 2008

Derby

Este fim de semana, durante 24 horas, revi na minha mente porque é que poderiam apanhar micoses no escroto certas pessoas de determinados clubes futebolísticos.

Parvos há muitos, assim como chapéus, mas confesso que já levo cacetada destes bandalhos desde tenra idade: tudo porque sempre confessei a minha inegável paixão por outro clube que não aquele onde todos são iguais, do mesmo formato, onde não há espaço para ser diferente.

Tudo desde uma bela ensolarada tarde de dia de semana, onde, num dos intervalos de aulas, e, mediante um derby que iria ser disputado dali a uma semana, me encontrei sozinha, no meio de um grupo de rapazes - colegas, pensava eu - de outro clube que não o meu e, demonstrando a sua masculinidade extrema, resolveram fazer de mim um exemplo para todos aqueles que ousassem em dizer alto que pertenciam a outro clube. Digamos que as nódoas negras dos pontapés e os galos na cabeça eventualmente desaparecem, mas as marcas na alma nunca.

É por isso que passados todos estes anos,mesmo estando em maioria com os do meu clube, não gosto de falar desses clubes de esquina, nem mesmo para gozar deles. Não vale a pena. Porque se os adeptos que têm são capazes de bater em raparigas (na proporção de 5 para 1) só porque esta tem coragem de dizer que "sou do ...." então a restante massa associativa de pouco ou nada vale.

Felizmente há excepções, como o meu excelso Sr. Malandreco e mais um ou dois aqui no trabalho que conseguem falar, discutir e conversar sem serem ofensivos. Quanto aos outros que, quando me vêm, só abrem a boca para dizer mal do meu clube, de tal modo que os meus ouvidos adquirem um zumbido igual a ruido branco e ainda tentam arrastar o Sr. Malandreco para fazer o mesmo à minha frente), que levem 30 Joe Berardos pelo traseiro acima.

Tenho dito (e desculpem qualquer coisinha).

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